A alegação de que o agronegócio vive em eterna bonança não é verdadeira
Por Gustavo Victorino, deputado estadual (Republicanos) O agronegócio, setor fundamental para a mesa do brasileiro e para a balança comercial, vem sendo atacado no Brasil e em outros países por uma filosofia que mistura ambientalistas fanáticos e teóricos da alimentação que entendem que o agronegócio tem um caráter devastador e que, por conta disso, precisa ser destruído como fonte de desenvolvimento.
Assistimos a uma redução significativa de investimentos no campo, a ponto de algumas nações, antes produtoras de bens primários, passarem a enfrentar problemas de abastecimento, o exemplo mais assustador é a Argentina. Tudo isso oriundo de um pensamento socialista que discursa com base numa delirante distribuição de riqueza, mas que na verdade distribui historicamente apenas a pobreza.
A alegação de que o agronegócio vive em eterna bonança não é verdadeira. Anualmente, milhares de produtores pedem recuperação judicial ou aceitam a falência por conta de efeitos climáticos, falta de financiamento, entre outras dificuldades que não são levadas ao público, como as leis ambientais retrógradas que começam a sufocar não só a produção de grãos, mas a pecuária brasileira.
Além da irresponsabilidade do governo federal, que tachou o agronegócio de fascista, exatamente o setor que segurou o PIB em 2023. Para piorar, no início do mandato, cortou nove linhas de financiamento e trouxe de volta tributos extintos pelo governo anterior.
Não bastasse, agora vem o governo estadual aumentar ainda mais a carga tributária sobre toda a cadeia produtiva, jogando mais peso em cima do agronegócio.
Como parlamentar, contribuo com propostas de flexibilização na área ambiental, proteção à propriedade, mas é preciso mais união de forças para um setor primordial do ponto de vista econômico e social.
É hora de ecoar a voz do homem do campo que trabalha de sol a sol e merece respeito, um olhar digno na luta por investimento, mercado e tecnologias que possam reduzir impactos ambientais trazendo inovação e um futuro mais promissor para a mesa do cidadão.
Agro é vida e atacá-lo é atacar a vida.
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